sábado, 29 de junho de 2013

- E pluribus unum / Ego inter plures -



E pluribus unum.
De muitos, um.
Entre muitos, um.
Entre tantos, um.

No meio de muitos, eu sou apenas um.
Entre muitas pessoas, sou apenas mais um.
Aquele que espera o destino, que espera a verdade.

Veritas vos liberabit.
A verdade vos libertará.
A verdade lhe trará a liberdade.
A verdade te trás a liberdade.

Apenas a verdade poderá lhe libertar desse sofrimento.
A verdade é quem vai te trazer a paz da liberdade.
Pois a mentira lhe prende e a verdade lhe liberta.

Ut incepit fidelis sic permanet.
Tal qual era leal no início, assim ele permanece.
Leal desde o ínicio, assim como continua.
Sempre foi leal e continua sendo.

Sempre fui leal à ti e continuo sendo.
A minha lealdade perante você não mudou.
Afinal, eu jamais menti para ti e jamais o farei.

Munit haec et altera vincit.
Um defende e os outros conquistam.
Apenas uma pessoa protege os outros apossam-se.
Um defende, outros tomam a força.

Enquanto eu procurava te defender, outros tentavam lhe tomar.
Eu era seu escudo, sua proteção contra seus domadores.
Era pra eu ser o seu defensor, mas eles te conquistaram.

Ego inter plures.
Entre muitos, eu.
Em meio à outros, eu.
Eu no meio de uma multidão.

Pois no final de contas, eu deveria ter lhe protegido até o fim.
Pois no final de contas, eu não deveria ter lhe perdido jamais.
Pois no final de contas, eu deveria ser mais forte que suas mentiras.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

- Fênix Negra -



Automedico-me, buscando a minha própria punição.
Me culpando por um mundo afundado em chamas negras.

Não há mais vergonha...

Mas eu renascerei das cinzas!
Vou sofrer e vou queimar!

Não há mais piedade...

Você pode escravizar minha alma.
Mas eu nunca me renderei, nunca!

Não há mais nada...

Suas palavras que não dizem nada, chegam aos meus ouvidos.
Engula o seu orgulho com suas mentiras e talvez assim eu lhe ouça.

Não deixe o ódio prevalecer...

Sentindo tanta vergonha da própria vida que só pega poeira.
Uma espécie de câncer mental que sequestra o próprio cérebro.

O tudo não é nada...

Negando a realidade que foi criada por mim mesmo...
Eu irei renascer das cinzas... Eu renasço das cinzas..!

A vida é uma cova rasa...

Eu sofri, eu queimei, eu deixei o ódio prevalecer em mim...
Você até escravizou a minha alma, mas eu nunca me rendi!

Nunca se render...

Queime. Sofra. Você pode até deixar o ódio lhe tomar!
Mas nunca, em hipótese alguma, nunca mesmo se renda!

Nunca se renda!

Pois essa será a sua única chance de sobreviver ao desespero!
Nunca se renda, não perca as esperanças! Batalhe e sobreviva!

Como uma fênix...

Como uma fênix negra que ressurge das trevas.
Espalhando a luz da vida e da paz com seu ressurgimento.

Batalhe e sobreviva!

- Arrependimento e perdão -



Arrependimento...

Até mesmo no momento de sua morte...
Não se esqueça de mim, não se arrependa.
Não é a toa que as coisas acontecem na vida.
Tudo está em nossas mãos, não é "por nada".

Mentiras...

As mentiras estão dentro de você.
Elas enfraquecem os seus belos olhos.
Seguem você e sugam a sua alma.
Então porquê você insiste em mentir?

Razões...

"Ninguém se importa" é tudo o que você diz para mim.
"Siga em frente" é tudo o que você tenta me dizer...
Engula suas mentiras, volta com os seus pés no chão.
Está tudo acabado, não há mais perdão. Não há volta.

Perdão...

Não posso fazer nada para lhe ajudar com essa dor.
Me sinto triste por ver seus olhos enfraquecidos.
Mas não há nada que possa ser feito, não posso lhe perdoar.
Pois o verdadeiro perdão só vem do Senhor, Ele é o único que pode.

domingo, 23 de junho de 2013

- Um pesar que não pode ser falado -


Há um grande pesar que não pode ser falado.
Há uma gigantesca dor que segue sem parar.

Aquele ser que me dividia em dois, hoje não existe mais.
Jack se separou de Robson e simplesmente sumiu, do nada.
Como se antes ele nunca tivesse existido, ele desapareceu.

Ele era um amigo íntimo, um parceiro que me ajudava. Habitávamos o mesmo corpo.
Agora meu amigo está morto e enterrado. Agora apenas Robson habita esse corpo.

Em minhas dualidades, ele falava sobre a grande revolução!
Em minhas dualidades, ele acreditava em um mundo renascido!
Em minhas dualidades, ele acreditava em um amanhã que não veio...

Foi ele quem acendeu a minha chama em busca de justiça.
Mas eu posso ouvi-lo agora, mesmo ele não estando aqui.

Há um grande pesar que não pode ser falado.
Há uma gigantesca dor que segue sem parar.
Agora esse meu amigo está morto e enterrado.

As mesmas palavras de justiça e união que ele tinha falado.
Tornaram-se sua última comunhão na solitária madrugada.

Faces e memórias fantasmas nos lugares que estive com ela...
Sombras fantasmas nos lugares que tive de deixar por ela...
Lugares vazios onde nós não nos reuniremos mais...

Jack, meu amigo, não me pergunte para que serviu o seu sacrifício.
Pois agora em mim há um vazio, onde você não falará nunca mais.

sábado, 8 de junho de 2013

- Laços partidos -



Nós compartilhávamos um laço, nos eram amigos. 
Mas então, como se a estrada em que andávamos fosse apenas um sonho...
 Nós caímos e apagamos por completo.
 Tudo o que restava para nós, então, era a escuridão!

Até mesmo os nossos laços não passaram de simples ilusões?
No final, foi a nossa amizade, nada além de uma névoa fantasma?

Os meus olhos estão fechados para sempre.
Eu me afasto, perseguindo o ódio, agarrando-me a imagem de minha irmã.
Semanas, meses se passam e eu fico mais forte. 
Os meus olhos se escondem, esperando em suas tocas, vendo apenas as trevas.

O desejo pelo ódio leva à vingança e a ira leva ao desespero.
O desejo pela carne leva ao superficial e a luxúria leva ao desespero.

Os olhos dela estão vendados para sempre.
Ela se afasta, perseguindo a carne, agarrando-se a imagem do prazer.
Semanas, meses se passam e ela fica mais fraca.
Os olhos dela são escondidos, esperando em suas tocas, vendo apenas o superficial.

Agora, eu sou aquele que anda no caminho do vale das sombras.
Agora, ela é aquela que anda no caminho do inferno vermelho.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

- Niilismo -


Você me enfureceu, garota!
Mudou meus sentimentos!
Nada mais me importa!

Não me importo com esse lugar.
Não me importo com este mundo.

Não importa de nada o que você tenta dizer.
Nada disso significa alguma coisa para mim.
Suas palavras não tocam mais o meu coração!

Não me importo mais se eu sou uma falha.
Não me importo mais se eu sou um sucesso.

Nada mais me importa, além do meu plano de unificação.
Caso alguém se torne um perigo ao meu mundo unificado.
Eu não demonstrarei nem um pingo, se quer, de misericórdia.

Eu não ligo mais para a minha solidão.
Eu não ligo mais para o meu desespero.

Terror e ódio, eu semeei essas sementes em mim.
Agora já no fundo do poço, eu não me importo.
Não me importo com nada nesse mundo inteiro.

Meus ideais e ambições são as únicas coisas que não me negarão.
Meu plano e meu ódio são as únicas coisas que eu ainda me importo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

- Dias, decepções, guerras e abandono -



Esse vai ser o dia...

Esse vai ser o dia em que eu lhe direi adeus.
Esse vai ser o dia em que eu lhe farei chorar.

Assim como houve o dia...

Assim como houve o dia em que você me disse adeus.
Assim como houve o dia em que você me fez chorar.

As decepções...

As decepções me fizeram lhe deixar, você já sabe disso.
As decepções me mataram por dentro, você sabe disso.

A guerra...

A guerra acabou pois nem mesmo digna do meu desprezo você é.
A guerra perdeu o sentido após ver o tipo de pessoa que você é.

Não vale a pena...

Não vale a pena eu destruir minha inocência por um ser como você.
Não vale a pena eu me afundar em trevas para resgatar apenas você.

Abandono-lhe...

Abandono-lhe de vez ao saber das verdades por trás de ti.
Abandono-lhe para que possa apanhar do jeitinho que gosta.

Não tente...

Não tente me pedir para ficar por perto de ti.
Não tente me perguntar se eu estou bem.

- Revelações -


Você não é quem eu pensava que era, que decepção!
Ele também não é quem eu pensava que era, incrível!

Revelações como as que me fizeram, me deixam espantado.
Sempre comentei sobre o quão pura que achava que você era.
Mas hoje eu quebro a cara descobrindo o quão puta você é.

Boatos? Mentiras? Estórias para boi dormir? Balelas?
Creio que não, creio que estão me falando a verdade.

Eu fiz o maior engano da minha vida ao pensar que você era diferente.
Não, eu cometi o maior erro da minha vida ao considerá-la inocente.
O maior erro de minha vida foi pensar que você prestava para mim.

Hoje, o amor se transforma em raiva.
Hoje, o desespero se transforma em desprezo.

Pois eu finalmente descobri o quão impura é a sua mente.
Além de ser totalmente maligna e destrutiva para os outros.
Ela é doentiamente maliciosa, fazendo de ti uma ninfomaníaca.

Sinta o meu desprezo eterno e afunde em desespero.
Esse é o poder do conhecimento, quase que divino.

- Verdadeiro monstro -



Sim, hoje eu sou um verdadeiro monstro terrível e traiçoeiro, de fato.
Sim, você me transformou em um deles, mas não vai aceitar isso, não é?
Não tente negar sua culpa, pois foram suas mentiras que criaram esse monstro.
Não fuja de sua responsabilidade "Besta de Sangue", você quem criou esse ser.

Eu mudei, sim, eu mudei. Não nego!
Eu mudei por completo, por sua culpa!

Antes eu era uma alma gentil e solitária, de fato.
Antes eu amava e fazia o bem à todas as pessoas.
Hoje eu tenho uma alma fria e bem calculista.
Hoje eu amo e faço o bem a quem me é útil.

Você vem dizer que eu não sei o que é amor?
Você vem me dizer que eu jamais te amei?

Amor como eu senti por você, como dediquei à você, jamais se quer entenderia.
Amor de verdade, amor puro e devoto á uma pessoa, não é algo que tu entendes.
Pois tu só entendes o amor podre e falso, que se preza à pequenos mimos e prêmios.
Pois tu só entendes o amor carnal e impuro, que se foca no corpo e não na alma.

O monstro que existe em mim se chama ódio absoluto.
O amor que foi destruído por alguém que não sabe amar.

- Interpretação poética -



As vezes eu acho que ela é extrema e totalmente burra.
Ou ao menos se faz de uma, agindo como uma ignorante.

Por mais que tudo que eu fale tenha um fundo de verdade.
Ela parece se pegar nos detalhes poéticos de minhas palavras.
Meus olhos? Será que ela não entende que isso é apenas um termo?
Meus olhos são equivalente ao que eu vejo, ao que eu percebo.

Mas ela parece se prender aos termos poéticos, por um motivo simples.
Ela não tem respostas para as verdades de minhas palavras, por isso foge.

Quando eu falo dos fatos ela se acua e corre, prendendo-se aos meus olhos.
Quando eu falo sobre ela me fazer de "segunda opção", ela fala do meu "plano".
Quando eu falo que vou salvar a humanidade, ela diz que eu me acho Deus.
Pobre coitada, nem uma simples interpretação de texto, ela sabe fazer. Burra.

Se a interpretação poética é complicada demais para o pequeno cérebro dela.
Eu imagino o quão complicado deve ser para ela entender quem é Robson ou Jack.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

- Três -



Eis que novamente chega o dia três.
O dia que deu início a minha morbidês.
Sim, eu estou falando do dia três.

Aquele dia que parecia talvez o mais bonito.
Passou a se mostrar ser o dia mais ridículo.

És o dia que eu mais temo no qual chegue sua vez.
Sim, exatamente disso que eu estou falando, do dia três.
Por isso no final do mês, o dia que eu evito pensar é o três.

Cansado do sofrimento eterno, eu me liberto.
Me liberto para que possa finalmente atacar.

Mas é por isso que eu sempre fico triste no final do mês.
Apesar de não ter muito o que falar, hoje são três.
E o meu eterno sofrimento me ataca mais uma vez.

sábado, 1 de junho de 2013

- Doença -



Quanto tempo mais será que eu resisto?
Sinto minha energia vital se esvaindo.

A exaustidão invade meus dias, enfraquecendo-udme.
Eu sei que isso não se dá pela minha depressão crônica.
Estou morrendo, aos poucos, eu posso sentir isso.

Bolinhas que causam coceiras intensas em minha pele.
Dor de cabeça intensa, assim como as dores musculares.

Estou morrendo, eu sei disso.
Estou morrendo, eu posso sentir.
Estou morrendo, aos poucos.

Era tudo o que você queria.
É tudo o que você mais quer.

Mesmo agora, meus olhos mal conseguem ficar abertos.
Mesmo agora, meus dedos mal conseguem digitar isso.
Mesmo agora, meu plano segue diretamente em frente.

A morte se aproxima.
A tempestade se aproxima.