sábado, 7 de setembro de 2013

- A flor da vida no corpo morto -



O desespero me assola, sem os seus abraços.
Não encontro o mesmo calor em outros braços.

Me sinto vazio e largado, um buraco existe em meu peito.
Por mais que eu tenha tentado preenche-lo com ódio ou desprezo...
Ele está vazio hoje, assim como esteve vazio ontem e estará amanhã.

Antes eu era a sua segunda opção, sua carta coringa.
Hoje eu não sou nada para ninguém, uma carta branca.

Mas mesmo com muita dor, eu não consigo perdoar nem a mim e nem a você.
Não consigo me perdoar, por todas as idiotices e pelo tempo em que aturei isso.
Não consigo lhe perdoar, por todas as promessas e pelo tempo em que me enganou.

Não sei se ainda lhe quero por perto ou se lhe odeio apenas por existir.
Sinto sua falta, mas também sofro só de imaginar você perto de mim

Agora sigo o meu caminho, vazio e largado, esperando minha morte.
Esperando apenas que uma flor cheia de vida brote em meu corpo morto.
Talvez a flor da vida no corpo morto traga um pouco de paz para todos.

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